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Simpósios da Presidente também constituem sucesso entre os congressistas

Atualizado: 12 de nov. de 2018



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Dra. Carmita Abdo, presidente da ABP

“O impacto (ou não) do feminismo radical sobre a Psicopatologia” foi o tema escolhido para o Simpósio Nacional da Presidente. Coordenado pela Dra. Carmita Abdo, presidente da ABP, a atividade abordou a área temática Sexualidade, contando também com a participação do Dr. Benito Lourenço, pediatra, e do Dr. Fernando Morgadinho, neurologista, ambos de São Paulo.


Ao iniciar a sua palestra, “Adolescência em tempos de mídias digitais e feminismo radical”, o Dr. Benito chamou a atenção para o período de transição que a humanidade se encontra, elucidando por meio de uma analogia: “estamos num alarmismo de transição – o velho morreu e se esqueceu de ir embora, o novo nasceu e ainda não sabe andar”. Em seu discurso, afirmou que é contra a demonização dos eletrônicos (celular, tablet), ressaltando a importância de ensinar ao público mais jovem como utilizar tais ferramentas, citando o estudo da pesquisadora britânica Sonia Livingstone.


Em sua preleção sobre “Hipersonia da mulher e do homem em tempos de Feminismo Radical”, o Dr. Fernando destacou a mudança de comportamento do sono derivada do uso de equipamentos eletrônicos e sua relação com a melatonina. Também apresentou aos presentes os passos para identificação do transtornos do sono, exames necessários para diagnóstico e compartilhou experiências clínicas acerca deste tipo de tratamento.


A Dra. Carmita Abdo abordou “Parafilias e outras filias em tempos de feminismo radical”, que discutiu o contraponto em como a feminista se coloca nessas questões na qual se sente violentada e oprimida. “Nós demos um passo. A gente tem trazido muito para o congresso aquilo que é classificado, como que a gente faz o tratamento. Acho que já estamos mais maduros e, nesse sentido, foi possível trazer uma interdisciplinaridade”, comenta a presidente da ABP.


Associada da ABP de Recife (PE), a Dra. Catarina Moraes também ressaltou a abordagem conjunto como fundamental. “Essa questão da interdisciplinaridade é fundamental na área da sexualidade, porque o sexo é um tema central da existência humana. Precisamos entender temas como feminismo, orientação sexual, transgêneros, não somente como médicos, mas como parte da sociedade, porque isso vai chegar pra gente no consultório”, finalizou.


Cannabis medicinal também foi abordada em atividade



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Simpósio Internacional da Presidente

O Simpósio Internacional da Presidência da APAL, trouxe o tema "Pesquisa de uso medicinal de Cannabis e produtos derivados". Estiveram presentes na composição da mesa o Presidente da Associação Psiquiátrica da América Latina - APAL, Dr. Enrique Mendoza, que presidiu a sessão juntamente à Dra. Carla Bicca, vice-coordenadora da Comissão de Dependência Química da ABP, que acompanharam as preleções do Coronel Osvaldo de Souza Marques, da Polícia Militar de Minas Gerais - PMMG, e do Dr. Luiz Ortiz-Muñoz, representante do Chile.


Dentro da temática abordada, o Cel. Souza Marques ministrou sua palestra focando nos aspectos de segurança pública do consumo da cannabis e demais drogas. Em seu posicionamento, o Coronel enfatizou que a "dependência química é democrática", visto que pode acontecer com qualquer pessoa, inserida em qualquer contexto socioeconômico, cultural e pertencente a demais âmbitos. Ele também convidou a todos os presentes que, a partir desta data, "elevar as mentes para tratar da dependência química em outros âmbitos", não apenas no contexto da saúde.


Falando sobre pesquisas epistemológicas no uso de canabinóides em doenças, psiquiátricas ou não, o Dr. Luiz Ortiz-Muñoz apresentou resultados de uma revisão bibliográfica de artigos do portal Cochrane feita pela Fundação Epistemonikos, com uma equipe de mais de 70 investigadores. "Nossa equipe não possui um posicionamento definido, já que fazemos a síntese de evidências para auxiliar aqueles que tomam as decisões. A ideia é que o psiquiatra, o psicólogo e setores da saúde, como ministérios, são auxiliados na tomada de decisões, podendo fazê-lo informado pela evidências científicas", explicou.


"O problema de drogas é um problema muito grave no mundo inteiro, não existe uma fórmula mágica. Nós temos que discutir juntando o conhecimento psiquiátrico, a educação, polícia e todo mundo", destacou o Dr. Arnaldo Barbieri Filho, associado da ABP de Ribeirão Preto (SP).



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