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ABP lança a segunda parte de suas diretrizes para tratamento do comportamento suicida


Em 2020, a Associação Brasileira de Psiquiatria lançou as Diretrizes Nacionais para o Tratamento do Comportamento Suicida. No final de novembro, a ABP lançou a parte 2 do documento.


Elaborado pela Comissão de Emergências Psiquiátricas da Associação em parceria com o psicólogo Leandro Malloy-Diniz, o material tem como objetivo fornecer orientações fundamentais para o manejo de pacientes com comportamento suicida.


"Essas diretrizes são importantíssimas visto a importante causa que é o suicídio no nosso país e no mundo inteiro e o aumento dessas taxas ao longo dos últimos anos. Então era muito importante que fosse feito um esforço conjunto desses pesquisadores aqui do Brasil para que houvesse uma compilação de toda essa literatura que está disponível. Quais são os fatores de risco e proteção, avaliação do paciente e um documento com metodologia científica para que isso pudesse ser disponibilizado aos profissionais que trabalham com saúde mental", declarou um dos participantes da elaboração do documento, Dr. Alexandre Paim.


Coordenador da Comissão de Emergências Psiquiátricas, Dr. Leonardo Baldaçara pontuou sobre a importância das Diretrizes e também explanou sobre a elaboração da diretiva "é assunto de grande importância para a saúde pública. É uma das principais causas de mortalidade em jovens no mundo e mesmo assim a maioria dos profissionais de saúde ainda têm grande dificuldade em lidar com tal situação. É uma complicação das doenças mentais, cujo tratamento é a melhor forma de lidar com a situação e preveni-la. A ideia é buscar evidências científicas e fundamentos na prática do dia-a-dia e com isso nós vamos prevenir mortes, vamos salvar pacientes. Nós avaliamos mais de cinco mil artigos científicos só para ver a importância e no final nós selecionamos 85 referências bibliográficas das mais importantes".


No documento, é apresentado o manejo de pacientes com comportamento suicida, com foco em triagem, intervenção, pós-intervenção, prevenção e promoção.


As Diretrizes foram divulgadas na Brazilian Journal of Psychiatry e podem ser lidas na íntegra aqui.


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