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Veja como foi o II Congresso Brasileiro de Impulsividade e Patologia Dual

Nos dias 18 e 19 de maio, Brasília sediou o II Congresso Brasileiro de Impulsividade e Patologia Dual, evento realizado pela Associação Brasileira de Impulsividade e Patologia Dual – ABIPD em parceria com a Associação Psiquiátrica de Brasília – APBr e com a Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP. O encontro reuniu centenas de pessoas no Centro Internacional de Convenções do Brasil – CICB, na capital federal, discutindo temas relacionados à comorbidade entre transtornos psiquiátricos e adição de substâncias.


Entre os temas que foram abordados, sexualidade, tratamento e patologia dual, dependência tecnológica, além de políticas públicas no Brasil voltadas à saúde mental compuseram a programação científica do encontro.


O presidente da ABIPD, Leandro Malloy-Diniz, agradeceu o apoio da ABP e ressaltou a importância do Congresso enquanto integração para os presentes. “Primeiramente, gostaria de agradecer à ABP pelo apoio que sempre tem dado à ABIPD. Esse congresso é um momento de integração entre os profissionais das mais diversas áreas relacionadas à saúde mental para discutir temas relacionados à impulsividade, tomada de decisões, dependência química, e patologias comórbidas às condições de adicção. É um momento de integração de esforços pensando não apenas em aspectos de formação, mas integração de conhecimento visando a estruturação, por exemplo, de políticas públicas influenciadas por evidências científicas”, afirmou.


Dra. Carmita Abdo, presidente da ABP, participou a miniconferência “Sexo e comida, como funciona nossa mente?” elogiou o Congresso: “nós conseguimos reunir uma pequena amostra do que vai ser o nosso Congresso Brasileiro deste ano, que será também aqui em Brasília. Essa prévia comprova o quanto que o psiquiatra da região e de outros estados estão apoiando este congresso ser bastante central e dar oportunidade para que todos os associados das mais diversas regiões do país aqui venham”.


Vice-presidente do Conselho Federal de Medicina – CFM, o Dr. Emmanuel Fortes afirmou que prestigiou o congresso porque “porque temas relevantes estão sendo discutidos para beneficiar a assistência à população brasileira, a assistência médica qualificada quando os médicos se preparam para tratar”.


O Dr. Quirino Cordeiro, que representou o Ministério da Saúde no evento enquanto Coordenador Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas da pasta, declara que o evento é de fundamental importância pela relevância do seu tema, situação comum entre quadros psiquiátricos. Destacou ainda a participação do Ministério e seu objetivo: “o Ministério da Saúde está para discutir o tema, trazer a sua experiência, as mudanças ocorridas na política mental de saúde mental, álcool e outras drogas, com o objetivo de trazer para os participantes as novas diretrizes de políticas que dizem respeito a abordagem deste tema da comorbidade psiquiátrica na população brasileira”.


Legalização das drogas também foi debatida no Congresso


Última atividade do evento, o Fórum “Legalização das drogas: ouvindo os dois lados” trouxe palestrantes que participaram com seus posicionamentos favoráveis ou contrários, discutindo “Quais são os conflitos de interesses envolvidos”, tema do atividade. Participaram os doutores Andrea Gallassi, Mauricio Fiore e Regis Eric Maia Barros, a favor da legalização, e os doutores Osmar Terra, Ronaldo Laranjeira e Valentim Gentil Filho, contrários a este posicionamento.


O Dr. Antônio Geraldo da Silva, presidente eleito da Associação Psiquiátrica da América Latina – APAL, falou sobre a realização não somente do Fórum, mas de todo o evento. “Mais uma vitória da ciência, mais um momento de grande possibilidade de discussões de temas científicos de extrema relevância. Todos os temas aqui tratados, todas as mesas apresentadas foram cuidadosamente escolhidos para que quem viesse aqui tivesse o melhor da psiquiatria brasileira, da psicologia brasileira aqui representados”, explicou.


Confira abaixo algumas fotos:



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