ANVISA libera prescrição eletrônica de receitas amarelas e azuis
- ABP
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) liberou, na última quarta-feira, 10 de dezembro, a emissão eletrônica das receitas amarelas e azuis, utilizadas para a prescrição de medicamentos de controle mais rígidos. A mudança representa um avanço importante tanto para os médicos como para os pacientes.
A conquista é resultado de muitos anos de trabalho da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e do Conselho Federal de Medicina (CFM), que sempre defenderam a necessidade de digitalização das receitas controladas. A utilização do meio eletrônico contribui para reduzir burocracias, trazer mais agilidade e segurança.
De acordo com a nova Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA, as receitas deverão ser emitidas por serviços de prescrição eletrônica integrados ao Sistema Nacional de Controle de Receituários (SNCR). O sistema permite a geração de receitas controladas dos tipos A e B de forma totalmente digital, garantindo maior rastreabilidade, controle da circulação desses medicamentos e segurança tanto para pacientes quanto para profissionais de saúde.
Essa mudança traz mais praticidade para o dia a dia dos médicos, especialmente para os psiquiatras, que lidam rotineiramente com medicamentos controlados, como psicotrópicos, que necessitam de acompanhamento contínuo por conta do risco de dependência. Para os pacientes, o novo modelo traz mais facilidade e maior proteção contra riscos como perda, rasura ou falsificação das receitas em papel.
“Esta é uma reivindicação que fazemos há muitos anos e trabalhamos incansavelmente para tornar realidade uma medida com mais agilidade para a nossa prática diária e segurança para os nossos pacientes. Este é um avanço importante para todos”, afirma Antônio Geraldo da Silva, presidente da ABP.









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